Webber durante entrevista em Abu Dhabi (Divulgação)

Na semana passada, na Índia, foi Vettel. Neste final de semana, em Abu Dhabi, entrevistei Mark Webber.

Se no caso do primeiro, como contei aqui, sempre tive uma certa simpatia, no caso de australiano sempre tive uma certa resistência, digamos assim. Seus comentários ácidos nunca me agradaram muito.

Também nunca entendi o amor da imprensa da Inglaterra, a maior na F-1, por Webber. Ele virou uma espécie de “inglês honorário” e sempre foi retratado por eles como o mocinho contra o vilão Vettel.

Na pista, Webber também nunca me convenceu. Há pelo menos quatro anos com o melhor carro do grid, nunca fez grandes coisas. Se Massa é criticado por seus resultados na Ferrari, o que dizer de Webber na Red Bull?

Uma olhada rápida mostra isso. Webber soma nove vitórias, 39 pódios, 13 poles (contando com a de ontem). Massa, 11 vitórias, 36 pódios e 15 poles.

Hoje, Webber faz aqui em Abu Dhabi sua antepenúltima corrida na F-1. De partida para o WEC, o Mundial de endurance, vai correr pela Porsche.

E como foi aqui, em Yas Marina, que ele esteve mais próximo de um dia conquistar um Mundial, em 2010, achei que seria um bom momento para uma entrevista.

Nela, ele contou que quase assinou com a Ferrari, os motivos que o levaram para decidir se aposentar e que deixar a F-1 para ir para outra categoria é como viajar de primeira classe e depois ter de voltar para a econômica.

O resultado foi publicado na Folha de hoje, mas você pode ler a íntegra aqui.