Sexta-feira sem grandes emoções em Sepang. Como já era esperado, a Mercedes foi a mais veloz nas duas sessões de treinos livres realizados na Malásia _Hamilton pela manhã e Rosberg no treino da tarde.

E, também como já era esperado, a chuva deu as caras por aqui hoje. Faltavam dez minutos para as 17h quando o céu ficou escuro e o mundo desabou. Para quem não fez as contas, é mais ou a hora do Q3 e da metade da corrida #medo

Pelo que se viu hoje, a Mercedes ainda deve ser a equipe a ser batida neste final de semana, pelo menos em ritmo de corrida. A Red Bull, tirando os problemas que continua tendo com o sensor que mede o fluxo de combustível, deu mostras de que pode brigar por bons pontos. E Vettel parece ter ficado mordido com o desempenho de Ricciardo em Melbourne, o que é promessa de espetáculo.

Massa, sexto colocado ao final do dia, não deu mostras de estar tão empolgado com seu Williams como há duas semanas, na Austrália.

Será que a equipe já começou a se dar conta de que há uma enorme diferença em ser um time grande e não na F-1 atual? Vamos esperar a classificação para tirar mais conclusões.

A parte chata da sexta-feira é que o assunto do dia foi o tal do sensor que mede o fluxo de combustível e que causou a exclusão de Ricciardo do GP da Austrália. Horner choramingou mais uma vez dizendo que a Red Bull teve mais falhas no equipamento hoje e que outros times também estariam com o mesmo problema e sugeriu que a FIA mudasse o regulamento.

Ao invés de estipular que os carros consumam no máximo 100 kg de combustível por hora na corrida, que eles tenham simplesmente 100 kg para gastar como bem entenderem.

Mais tarde, a entidade fez uma entrevista coletiva para dizer que não vai mudar as regras, pois isso poderia ser perigoso durante as corridas. Eles temem que os pilotos levantem o pé nas retas repentinamente e que isso possa causar acidentes.

Uma pena que mais uma vez a F-1 fique mais focada nestes detalhes do que na parte esportiva, mas esta história ainda vai render por um bom tempo.