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Pole Position

O olhar de quem acompanha de perto o mundo da F-1

Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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Rádio pirata

Por tatiana
15/09/14 10:50
radio

As comunicações de rádio agora serão limitadas (Divulgação)

Pra começar, sou contra qualquer tipo de mudança de regulamento com o campeonato em andamento. Mas a FIA, nos últimos anos, parece ter se especializado justamente em fazer isso.

Geralmente temos visto mais mudanças técnicas (como foi o caso da proibição do Fric, há uns meses) no meio do ano, mas desta vez o alvo da entidade são as comunicações via rádio. A partir da corrida de Cingapura, que (ebaaaa!) acontece neste final de semana, qualquer mensagem via rádio que seja relacionada com a performance do piloto ou do carro está banida.

A justificativa é que os pilotos estavam com a vida muito fácil no cockpit, com os engenheiros “passando cola” para eles quando deveriam economizar combustível, em que setor da pista estavam ganhando ou perdendo milésimos para os concorrentes e assim por diante. Estou curiosa para ver o que os pilotos dizem sobre isso, mas, vendo de fora, não acho que a vida deles seja tão fácil assim guiando um F-1 a 200 e tanto por hora, virando chavinhas no volante, falando pelo rádio, desviando do tráfego, virando o volante, apertando botões, entre outras coisas… Sei lá, penso em como é fácil identificar no trânsito um motorista que está no celular.

Mas será que esta proibição vai mudar muita coisa? Tenho um pouco de dúvida. Talvez na classificação, na hora de dar aquela última tentativa, quando o engenheiro podia dar aquela “mega dica” de onde ganhar o centésimo que faltava para a pole… Talvez um pouco na corrida, quando economizar combustível pode ser vital, por exemplo. A FIA disse que não vai permitir mensagens codificadas, que vai gravar e monitorar tudo e todos. Mas sempre teremos as placas no pit wall pra ajudar.

O que acho é que, mesmo com todos os recursos e “colas” possíveis chegando via rádio, se o piloto não conseguir transformar a informação em resultado, de nada adianta. Ou seja, no fim das contas, o que conta mesmo é o braço.  Vi muita gente comemorando, dizendo que os pilotos têm que mais é que se virar sozinhos. Não sei se é por aí. Acho que, mais uma vez, é a F-1 tentando mexer em alguma coisa que não precisa ser mudada.

A paranoia mais recente no paddock é a queda da popularidade da categoria nos últimos anos. Mas, honestamente, não acredito que proibindo as comunicações de rádio vamos ver alguma mudança neste sentido. Há muito mais a fazer e quem manda parece não saber por onde começar.

 

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