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Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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Um difícil adeus

Por tatiana
24/09/14 06:46
Carro da Force India pelas ruas de Cingapura (Divulgação)

Carro da Force India passa pelas ruas de Cingapura (Divulgação)

Acho que já falei isso antes, mas sempre que alguém fica sabendo que eu cubro o Mundial de F-1, a pergunta é sempre a mesma: “Qual sua corrida favorita?”

Até um tempo atrás, eu hesitava em responder e sempre ficava em cima do muro listando três, ou quatro, dependendo de como tinha sido a última edição. Mas hoje, depois de me despedir de Cingapura com dor no coração, respondo de bate-pronto que esta é minha corrida favorita.

Claro que sempre tem gente que reclama que o voo é longo (o meu, desta vez, foi recorde: 44 horas!!), que faz calor demais, que é difícil ficar no horário europeu enquanto o resto da cidade vive na hora local, que isso, que aquilo.

Mas é justamente isso tudo que faz de Cingapura uma etapa tão especial. Há algo de quase mágico pra mim em trabalhar no paddock durante a noite. De ir para o grid sob a luz do luar e com a Singapore Flyer (a roda-gigante) de cenário. O calor parece deixar as pessoas mais animadas e bem dispostas e dá um certo clima de férias à corrida.

Ficar no horário europeu realmente não é fácil, mas depois de sete vezes, já sei todos os truques. Chegou morto depois de 44 horas de voo, mas no horário europeu são 18h? Hora de trabalhar um pouco e depois encontrar os amigos para jantar num dos “sujinhos” que ficam abertos até a luz do dia raiar.

Ir para a cama só depois das 6h (locais). Janela no quarto? Não, obrigada. Acredite se quiser, mas em Cingapura é comum encontrar hotéis e apartamentos com quartos sem janela (nunca entendi o motivo). Máscara nos olhos se o quarto tiver janela e vamos embora que o final de semana é longo. Dormir durante o dia nunca é a mesma coisa. E confesso que colocar o despertador para as 16h sem culpa nenhuma me deixa sempre alegre.

Durante uma destas longas noites que vivemos em Cingapura, tive uma luz. O maluco daqui é que vivemos sempre o mesmo dia… vamos dormir quando já é de manhã, acordamos ainda no mesmo dia e vamos trabalhar. Saímos da pista para comer e, de repente, já é manhã de novo. E vamos dormir e acordamos, e o dia continua, e continua, e continua…

Como se não bastasse tudo isso, as corridas em Cingapura são sempre emocionantes e, vira e mexe, coisas estranhas acontecem. A do último domingo não foi diferente.

E é por tudo isso que não vejo a hora de voltar para cá no ano que vem, e no próximo, e no próximo…

As boas notícias são: a Coreia do Sul está namorando Ecclestone para fazer uma etapa nos mesmos moldes nas ruas de Seul (outra cidade que eu adorooooo e que tem potencial de ser tão divertida quanto Cingapura) e a próxima etapa é na minha querida Suzuka 🙂

 

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