Alonso vai ou fica?
01/10/14 07:30Com o campeonato deste ano praticamente nas mãos da Mercedes e a definição entre Hamilton e Rosberg com pinta de acontecer só em Abu Dhabi, os olhos da F-1 estão todos em Alonso.
Reconhecidamente um dos melhores pilotos do grid da categoria, o espanhol é a chave da definição do mercado de pilotos para o ano que vem.
Insatisfeito na Ferrari após cinco anos e nenhum título (certamente quando ele assinou com o time imaginava que a esta altura teria ao menos mais dois em seu currículo), Alonso já foi sondado pela McLaren, que terá motores Honda no ano que vem. Há quem diga que até a a Red Bull andou conversando com o empresário do espanhol para o caso de uma possível saída de Vettel (o que acho pouco provável).
Foi aqui em Suzuka, há cinco anos, que a Ferrari anunciou a contratação de Alonso após um longo namoro. Dizem que a Honda poderia aproveitar o GP do Japão para fazer um eventual anúncio neste final de semana.
A verdade é que ninguém sabe onde Alonso estará no ano que vem (ok, talvez ele e seu estafe já tenham alguma definição), mas o que mais vamos ver enquanto não sair um anúncio oficial é gente chutando para cá e para lá.
Imagino que até ele esteja dividido. Conhecendo um pouco a peça, acredito que ele deva estar extremamente frustrado por sua mal-sucedida passagem pela Ferrari. Por mais que ele diga que lutou pelo título tantas vezes desde que chegou ao time, a verdade é que ele não levou nenhum. Para quem queria repetir o caminho trilhado por Schumacher, que tirou a equipe de um longo jejum, três vices é pouco, muito pouco. Junte-se a isso o fato de Mattiacci não ser fã de carteirinha do bicampeão.
Por outro lado, a chance de ser um “novo Senna” para a Honda, é tentadora para o espanhol. Mas, por enquanto, ninguém sabe ao certo como será a volta da fabricante japonesa à F-1.
Apesar de ter contrato com a Ferrari até 2016, na F-1 reza a lenda que contratos são feitos para serem rasgados. E tem quem diga também que ele estaria livre no fim deste ano por conta de uma cláusula de resultados da equipe.
É por tudo isso que, se eu tivesse que apostar, eu diria que ele fica mais um ano na Ferrari e espera para ver o que será da McLaren em 2015. Mas não me surpreenderia se às 23h de um dia destes, como aconteceu em 2009, chegar um comunicado dizendo o contrário.