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Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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F-1 suicida

Por tatiana
27/10/14 12:09
Max Chilton, da Marussia, que não vai correr nos EUA (Divulgação)

Max Chilton, da Marussia, que não vai correr nos EUA (Divulgação)

Na semana passada foi a Caterham, agora foi a vez de a Marussia ser colocada sob administração judicial e anunciar que, assim como a concorrente, não vai disputar o GP dos EUA, no domingo.

A gente pode se perguntar se a presença das nanicas no grid do Texas vai fazer alguma diferença ou não. O primeiro impulso é dizer, não, eles vão chegar em último e não vão acrescentar nada na corrida. Possivelmente isso é verdade. Mas o fato de duas das 11 equipes da categoria terem chegado a este ponto é não só uma vergonha para o esporte como mostra como ele está sendo mal conduzido. E, aos poucos, se destruindo.

Não é de hoje que as equipes pequenas reclamam dos altos custos da F-1. E não é de hoje que Ecclestone e o pessoal que manda no esporte dá de ombros para isso.

O inglês nunca escondeu seu desejo de ver as equipes grandes com três carros no grid e as nanicas longe, bem longe. Nunca estivemos tão perto disso acontecer, apesar de os times ainda não estarem convencidos da ideia e, muito menos, da viabilidade dela.

Imagine o trabalho de logística que teria de ser feito para mudar de dois para três carros o que uma equipe leva para um final de semana de corrida? Das coisas mais óbvias, como o aumento no número de funcionários, à quantidade de caminhões que o time precisaria levar às corridas passando pela distribuição dos boxes no circuitos, para citar alguns exemplos.

Isso para não mencionar o fato de que o Pacto de Concordia é confuso no que diz respeito a como isso funcionaria (os três carros marcariam pontos? como seria computada a pontuação para os Mundiais? a pintura dos três seria a mesma? etc, etc).

A verdade é que a F-1 precisa dos times pequenos. Eles fazem parte do DNA da categoria. É deles que os times grandes aparecem. Veja o exemplo da Red Bull… Ela começou como Stewart, depois virou a Jaguar e se transformou no que conhecemos hoje como Red Bull. O mesmo se aplica à Mercedes. De Tyrrell virou BAR, para depois se transformar em Honda, Brawn GP e, finalmente  Mercedes.

Dizimar os times pequenos é matar a categoria pouco a pouco.

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