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Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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Vettel de vermelho

Por tatiana
21/11/14 07:06
Vettel, que vai ocupar a vaga de Alonso na Ferrari  (Divulgação)

Vettel, que vai ocupar a vaga de Alonso na Ferrari (Divulgação)

Desde que anunciou que estava de partida da Red Bull em Suzuka e pegou o paddock de surpresa, todo mundo já sabia qual seria o destino de Vettel: a Ferrari. Ele nunca negou que estivesse indo para o time de Maranello, mas ainda não tinha confirmado. Justamente por isso não foi surpresa para ninguém quando vieram os dois comunicados da Ferrari ontem.

O primeiro, sobre a partida de Alonso e o segundo, a chegada de Vettel. O espanhol ainda não falou para onde vai, mas, assim como o alemão na equipe italiana, sua ida para a McLaren também é apenas uma questão de tempo.

Muita gente achou que Vettel errou ao ir para a Ferrari. Não concordo. Depois de ganhar quatro títulos na Red Bull e quebrar uma série de recordes, ele se deu conta que a boa fase do time estava com os dias contados.

A saída de Newey do dia a dia do time obviamente teve papel fundamental em sua decisão. Correr pela Ferrari é o sonho de qualquer piloto, por mais que alguns neguem.

No caso de Vettel não era diferente. Some-se a isso o fato de Schumacher, seu ídolo desde os tempos de kart no quintal da casa dos pais em Heppenheim, ter passado a maior parte de sua carreira na F-1 guiando os carros vermelhos. Mas outra coisa também pesou na decisão de Vettel. A chance de tentar repetir o que Schumacher fez na equipe, que foi tirar o time de um jejum gigante e transformá-la numa máquina de vitórias e títulos. Algo que também seduziu Alonso quando ele fez o mesmo caminho. Mas que, no caso do espanhol, acabou em frustração dos dois lados: dele e do time (não à toa o contrato foi encerrado dois anos antes, sem multa rescisória).

A missão de Vettel não vai ser fácil. E tenho certeza que ele sabe disso. Porque não adianta apenas um bom piloto para fazer um time renascer. É preciso ter o grupo de pessoas certas ao lado para fazer a engrenagem funcionar. Justamente o que não aconteceu com Alonso. Ele até tentou “comandar” o time nos tempos de Domenicali, mas as peças não se encaixaram.

Vettel pega um time em transformação, ainda tentando encontrar sua cara com Mattiacci. Precisará de paciência e liderança para ter sucesso. Mas a verdade é que só o tempo dirá se ele fez a escolha certa. Aos 27 anos e com um contrato de três com a Ferrari, ainda pode arriscar.

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