Reprodução do Instagram de Hamilton

A fase anda mesmo boa para Hamilton.

Líder do Mundial de F-1 desde o GP da Espanha, há uma semana, vencedor das quatro últimas etapas do campeonato, dono de quatro poles em cinco corridas disputadas e tendo liderado 224 das 290 voltas completadas em 2014, o piloto da Mercedes adicionou mais alguns apostos para acompanhar seu nome nos últimos dias.

Enquanto curtia alguns dias de diversão e descanso com a família e amigos em Barbados (como ele mostrou nas redes sociais), Hamilton foi escolhido o atleta mais comercializável de 2014, batendo nomes como Neymar (em ano de Copa no Brasil), Cristiano Ronaldo, Messi, Bolt, entre outros.

Além disso, o inglês também já havia sido apontado como o atleta mais bem pago da Grã Bretanha pelo jornal “Sunday Times”, além de estar na lista dos 25 esportistas mais bem remunerados do mundo de acordo com a ESPN.

Neste domingo, em Mônaco, ele tenta sua segunda vitória nas ruas do principado _ganhou em 2008. No ano passado, deu Rosberg. A competição vai ser feroz neste fim de semana porque todas as equipes vão tentar aproveitar o fato de Montecarlo ter características muito particulares para conseguir um resultado surpreendente.

Ainda assim acho que colocaria minhas fichas em Hamilton. E acho que se ele vencer no domingo, o campeonato acabou para Rosberg…

A propósito, a Mercedes divulgou há pouco este vídeo do inglês no simulador fazendo uma volta em Mônaco. Vale a pena pegar carona 😉

Hamilton em Mônaco

Maldonado, que fechou os testes em Barcelona na frente

Nada como um dia de sol, calor e céu azul para finalmente termos carros na pista. O dia de hoje, obviamente, foi muito mais produtivo que o de ontem por conta das condições do asfalto e tivemos muito mais tempo de bandeira verde.

Se ontem o paddock já estava deserto, hoje mais ainda. Eu nunca tinha trabalhado em um teste e, apesar das loooooooongas horas no circuito, achei a experiência diferente porque podemos ver cenas que jamais veríamos durante um final de semana de GP.

Como Vettel aproveitando a manhã para tomar sol no pit lane (#juro) enquanto a Red Bull tentava arrumar o problema que seu carro teve ontem, ainda com Buemi ao volante.

Ou ver Rosberg dividir tranquilamente um sorvete com sua noiva no motorhome da Mercedes enquanto os adversários estão na pista. Mas para a fase que a equipe atravessa atualmente não é de se estranhar.

Tivemos ainda Susie Wolff pilotando um Williams. Ela completou 55 voltas e fez um tempo melhor que o de Vettel.

Claro que teste é teste e isso não vale nada (como Chilton mostrou ontem ao fechar o dia com o melhor tempo), mas o alemão não ficou  muito feliz quando questionado. “É hora de me aposentar”, ele brincou, sorriso amarelo.

Barcelona viu ainda a estreia do belga Stofell Vandoorne, 22, que completou 136 (!!) voltas em seu McLaren. Ele faz parte do programa de desenvolvimento da equipe inglesa e no ano passado perdeu o campeonato de F-Renault 3.5 para Magnussen, que foi promovido a titular.

Mas o momento mais esperado do dia acabou em frustração. O tal do escapamento “megafone” que a Mercedes testou não mudou muita coisa. Eu, honestamente, não ouvi diferença nenhuma. Fiz questão de ir para o pitlane quando Rosberg foi para a pista, mas não acho que mudou muita coisa.

E ele concordou comigo 😉
Disse agora há pouco no paddock que os times precisam tentar encontrar outra solução porque ele não conseguiu perceber a diferença.

Ah, sim, e Maldonado fechou o dia com a melhor volta.

Aos tempos de hoje:

(piloto, equipe, tempo, voltas)

1. Pastor Maldonado, Lotus, 1min24s871, 102
2. Nico Rosberg, Mercedes, 1min25s805, 102
3. Kimi Raikkonen, Ferrari, 1min26s480, 93
4. Esteban Gutierrez, Sauber, 1min26s972, 84
5. Susie Wolff, Williams, 1min27s280, 55
6. Jules Bianchi, Marussia, 1min27s718, 55
7. Sebastian Vettel, Red Bull, 1min27s973, 72
8. Daniel Juncadella, Force India, 1min28s278, 91
9. Stoffel Vandoorne, McLaren, 1min28s441, 135
10. Daniil Kvyat, Toro Rosso, 1min28s910, 21

Chilton, que colocou a Marussia no primeiro posto em Barcelona (Divulgação)

Só mesmo a primeira colocação de Chilton (sim, você leu certo) nesta terça-feira gelada e chuvosa para agitar um pouco o paddock aqui em Barcelona. Com as equipes fisicamente divididas entre aqui e Mônaco, onde já começam a se instalar para a próxima etapa do campeonato, o cenário aqui em Montmeló estava bem diferente do que se viu no final de semana.

Na pista, o que se viu também foi (bem) diferente. Especialmente porque a segunda colocação ficou com Pic e sua Lotus. Parêntesis aqui para dizer que Chilton estava com os pneus supermacios quando cravou sua volta.

De volta ao mundo real, a terceira melhor volta ficou com Hamilton. Obviamente o mais requisitado depois do dia de testes, ele disse há pouco que o foco do time hoje foi testar largadas, alguns acertos para seu carro, além de testes aerodinâmicos. “Não acho que ninguém seja imbatível e sempre há onde melhorar”, disse o inglês.

A Ferrari teve um dia complicado. Colocou Raikkonen em quarto, mas pela manhã uma falha na unidade de potência deixou o finlandês estacionado na pista. Depois de passar quase todo o dia tentando resolver o problema, ele voltou à pista no fim do dia, fez a volta mais rápida e foi parar na caixa de brita pouco depois. Outra vez a Ferrari voltou de guincho para os boxes.

A Red Bull também teve o mesmo fim hoje por aqui. O time testou com Buemi, mas um problema na caixa de câmbio do RB10 encurtou o dia de treino deles.

Já Massa disse ter ficado satisfeito com um dia inteiro em seu carro. O brasileiro ficou com o sétimo tempo do dia, fez 55 voltas, mas disse que aproveitou o tempo para tentar entender um pouco mais o motivo da diferença de rendimento de seu carro para o de Bottas na corrida de domingo. Massa ainda aproveitou para fazer alguns testes aerodinâmicos. Amanhã ele cede o carro a Susie Wolff.

Amanhã, aliás, teremos Raikkonen de novo, Vettel e Rosberg, que vai testar o novo escapamento da Mercedes, o tal do megafone, cujo objetivo é aumentar o ruído do motor para agradar os insatisfeitos com a mudança para os V6.

Os tempos de hoje, aqui em Barcelona:

(piloto, time, tempo, voltas)

1. Max Chilton, Marussia, 1min26s434, 60
2. Charles Pic, Lotus, 1min26s661, 70
3. Lewis Hamilton, Mercedes, 1min26s674, 79
4. Kimi Raikkonen, Ferrari, 1min26s674, 21
5. Jean-Eric Vergne, Toro Rosso, 1min27s724, 52
6. Nico Hulkenberg, Force India, 1min27s727, 53
7. Felipe Massa, Williams, 1min27s756, 55
8. Jenson Button, McLaren, 1min28s333, 74
9. Kamui Kobayashi, Caterham, 1min30s101, 72
10. Sebastien Buemi, Red Bull, 1min31s440, 54
11. Giedo van der Garde, Sauber, 1min31s783, 86

Hamilton festeja sua quarta vitória segunda neste ano (Divulgação)

E foi Ricciardo!

Não, o australiano não venceu o GP da Espanha. Ele foi o primeiro colocado da outra F-1, aquela que está sendo disputada por dez equipes. Porque a Mercedes, ficou mais do que evidente hoje, está num mundo diferente.

Hamilton ganhou sem grandes dramas. Sofreu um pouco de pressão de Rosberg no finalzinho, mas nada que o tirasse a quarta vitória seguida nesta temporada, a primeira na Espanha, a 26ª em sua carreira na F-1 e que lhe rendeu a liderança do Mundial.

Rosberg não estava com cara de muitos amigos nas entrevistas pós-GP, mas não é de se estranhar. Depois de vencer a abertura do Mundial, em Melbourne, tudo que ele tem visto desde então é a traseira do carro de Hamilton.

Mas voltando à vantagem da Mercedes, Rosberg cruzou a linha de chegada aqui em Barcelona intermináveis 48s378 à frente de Ricciardo. Desde o GP Brasil de 2007 um time não fazia uma dobradinha com tanta folga sobre a concorrência.

O que isso significa? Para mim que o campeonato ficará mesmo entre eles.

Quem conseguir ser mais constante sobre o companheiro vai levar a taça deste ano. Só torço para que a disputa continue acirrada como está e não que vire algo tipo Vettel x Webber.

Por falar em Vettel, aliás, hoje ele deu um show. Largou em 15º e chegou em quarto. Ousou na estratégia, fez lindas ultrapassagens e viu o trabalho ser recompensado. Ricciardo que se cuide, porque quando ele se acertar com o carro a coisa vai ficar complicada.

Boa corrida também de Bottas, que colocou a Williams em quinto, atrás apenas de Mercedes e Red Bull. Nada mal! Já Massa foi apenas o 13º. Uma pena. A largada não foi brilhante (ele só ganhou uma posição) e a estratégia da Williams de três paradas não funcionou _Bottas fez só duas. O time tirou a responsabilidade do piloto brasileiro e disse que quer entender porque o carro dele e o de Bottas se comportaram de maneira tão diferente.

Outro destaque da corrida foi a batalha de Raikkonen e Alonso. O finlandês finalmente deu uma canseira no companheiro, mas no fim acabou atrás. Raikkonen deixou o circuito não muito satisfeito com a Ferrari, que assim como a Williams, usou estratégias diferentes para os dois pilotos. Ao que deu a entender, ele se sentiu prejudicado. Ferrari é sempre sinônimo de drama.

Aguardemos, então, cenas dos próximos capítulos.

(FIA)

Voltas: 66
Distância: 307,104 km
Circuito: Catalunha
Extensão: 4.655 km
Recorde da pista: K. Raikkonen (2008), 1min21s670 ( 205,191 km/h)
Primeira corrida: 1991
Vencedor em 2013: F. Alonso (Ferrari), 1h39min16s596 (185,605 km/h)
Pole em 2013: N. Rosberg (Mercedes), 1min20s718 (207,611 km/h)
Vitórias da pole: 17
Pit stops em 2013: 79
Ultrapassagens em 2013: 50
Probabilidade de safety car: 19%
Asfalto: muito abrasivo
Consumo de combustível: médio
Desgaste dos freios: baixo
Pneus: médio e duro
Largada: 9h (de Brasília)

Rosberg e Hamilton, que mais uma vez largam na primeira fila (Divulgação)

Não teve nem graça. Primeiro foi na Austrália, depois na Malásia, no Bahrein, na China e agora na Espanha. E a Mercedes continua sobrando.

Rosberg vinha bem até o finalzinho da classificação, mas Hamilton acabou com a alegria dele e, pela quarta vez em cinco corridas, ficou com a pole. Desta vez o inglês colocou um segundo de vantagem sobre Ricciardo, o primeiro do resto.

Não chegou a ser a maior diferença da Mercedes para a concorrência em classificações, já que no Bahrein Rosberg ficou 1s062 à frente de Bottas, o então primeiro do resto. Hoje a diferença para Ricciardo foi de 1s053, uma eternidade em termos de F-1. E um indicativo de que isso deve se repetir daqui para a frente. Uma pena para o campeonato, que já parece estar encaminhado para ser decidido no motorhome da Mercedes.

A surpresa positiva do treino foi a Williams, que viu Bottas ficar em quarto e só não colocou Massa mais à frente (ele sai em nono) por conta de um erro do brasileiro no último setor de sua volta lançada. Nem mesmo eles esperavam ficar à frente da Ferrari, que tem Raikkonen em sexto e Alonso em sétimo.

A surpresa negativa foi mais uma vez Vettel. Acho que é o caso de se benzer já… Depois do problema que o fez dar só quatro voltas na sexta, agora uma falha na caixa de câmbio o deixou parado na pista no Q3. Ele largaria em décimo, mas teve que trocar a caixa de câmbio de seu carro e caiu para 15º no grid.

E aí, quem chega em terceiro?

Hamilton, mais uma vez na frente, agora em Barcelona (Divulgação)

Durou (muito) pouco a expectativa para ver se a temporada europeia traria mudanças na ordem de forças da F-1.

Bem, é verdade que no pelotão intermediário podemos ver novidades, como a melhora da Red Bull, mas acho que quase ninguém imaginava que a Mercedes ia chegar no primeiro dia aqui em Barcelona e colocar um segundo no “primeiro do resto”, no caso de hoje, Ricciardo.

omo se não bastasse o desempenho na pista, Hamilton ainda fez questão de “esfregar” na cara da concorrência. “Pude sentir o passo à frente que demos com as novidades que trouxemos neste fim de semana e faz tempo que não tinha uma sexta-feira tão boa como esta”, disse. #ouch

Mais uma vez o único concorrente parece estar do outro lado da garagem (leia-se Rosberg). E, a não ser que algo muito bizarro aconteça amanhã, veremos a dupla sorrindo feliz na foto dos três primeiros colocados no grid.

Pela segunda fila a disputa deve ser mais interessante, com Ferrari e Red Bull parecendo um pouco à frente de McLaren, Force India e Williams.

Falando de Red Bull, aliás, este não parece mesmo ser o ano de Vettel.

Depois de ganhar um novo chassi para esta corrida, ele só conseguiu dar quatro voltas antes de ter uma pane elétrica, que lhe custou ficar de fora o resto da sessão da manhã e depois a da tarde. Resta saber o quanto isso vai afetar seu desempenho na classificação.

Já na Williams o clima ainda é de incerteza. Massa disse que, à exceção da asa traseira que vem sendo testada desde a Austrália, o resto das novidades correspondeu às expectativas. Mas ele não me pareceu muito animado para a classificação. E admitiu que a briga da Williams vai estar mais para Force India e McLaren do que para Ferrari e Red Bull.

Apostas?

Detalhe no Circuito da Catalunha (Divulgação)

Depois de dois finais de semana sem F-1, a ação recomeça amanhã, aqui em Barcelona. A expectativa para a primeira corrida na Europa é grande no paddock. Todos querem saber se a ordem de forças continuará a mesma das primeiras corridas ou se (#tomara) teremos novidades. Para quem não quer perder nada, a programação é esta, sempre no horário de Brasília.

Sexta

• 5h às 6h30 – treinos livres
• 9h às 10h30 – treinos livres

Sábado

• 6h às 7h – treinos livres
• 9h – treino de classificação

Domingo

• 9h – GP da Espanha – 66 voltas (307,104 km)

Giuseppe Pezzi, médico que estava na Tamburello em 1º de maio, no centro médico de Imola

Já falei demais sobre estes dias que passei em Imola e não quero  mais alugar ninguém com o assunto. Mas vou gastar só mais algumas linhas com isso 😉

Confesso que eu estava meio sem vontade de vir e que depois de demorar mais de três horas na noite em que cheguei para encontrar meu hotel e descobrir que, entre outras coisas, não havia internet, achei que os dias seguintes seriam infernais. #prontofalei

Mas na quinta pela manhã, 1º de maio, o sol estava brilhando e depois veio a bonita homenagem, que relatei aqui, e meu humor melhorou. Os dias seguintes foram de muita chuva e pouca coisa acontecendo no circuito. Ainda assim fiquei feliz ao fazer esta matéria, que foi ao ar hoje na Folha.

No fim das contas, deixei Imola mais feliz do que quando cheguei. Tinha curiosidade em conhecer o local, não só pela história e por ser o lugar onde Senna morreu, mas também porque meus amigos que já haviam estado lá sempre tiveram boas coisas a me dizer.  A cidade é encantadora, o circuito bem funcional e a região é maravilhosa. Ainda consegui passar por Bologna (sim, passei em frente ao Maggiore #tinhaque), que é igualmente especial.

Acho que o mais bacana destes dias foram a energia boa que senti. Foi legal ver tanta gente homenageando alguém que eu admirei tanto. E que, de uma forma ou de outra, foi quem me fez gostar deste esporte e, no fim das contas, estar aqui hoje para contar isso.

Tentei fazer uma galeria de fotos destes dias, mas o pessoal da foto na redação estava ocupado, então fiz uma versão genérica, no dropbox, para quem quiser ver um pouquinho do que eu vi nestes dias em Imola.

O link está aqui.

Grazie, Imola.

Minha pequena homenagem

Fãs prestam homenagem no muro da Tamburello 

Não gosto de multidões. Mas lá estava eu no meio de 20 mil pessoas, tentando, em vão, chegar perto do portão que dava acesso à pista do autódromo Enzo e Dino Ferrari.

Depois de milhares de “scusi” e olhares de desaprovação, consegui, enfim, cruzar os boxes e entrar no pit lane.

Faltavam poucos minutos para as 14h, então apertei o passo para chegar a tempo.

O barulho dos milhares de fãs deu lugar ao som do vento que soprava em Imola e fazia com que o pólen voasse e deixasse o cenário ainda mais mágico. E que fez com que as nuvens que cobriam o circuito naquela hora dessem lugar a um belo céu azul.

Nunca havia estado em Imola. Comecei a viajar com a F-1 em 2007, um ano depois que o circuito deixou o calendário.

Passo apertado, comecei a olhar ao meu redor e um pensamento me fez respirar mais fundo. Nossa, o que estou vendo agora foram as últimas imagens que ele viu há 20 anos. Foi quando avistei o muro, logo depois da curva.

Achei que 20 anos depois e agora “em serviço” eu estaria imune. Mas não. Um arrepio da cabeça aos pés me pegou de surpresa. Continuei andando, pisei na caixa de brita e fui em direção ao muro, pintado de verde.

No alambrado, bandeiras do Brasil e fotos dele. Em cima da barreira de pneus, um vasinho com girassóis. Difícil não se emocionar.

Nesta hora, como se eu estivesse em um filme, a bandinha que puxava a multidão de fãs para a Tamburello começou a tocar o hino nacional. Outra vez respirei fundo e fui para o palco montado a poucos metros dali.

O primeiro a chegar foi Berger, depois Alonso, Raikkonen, Patrese, de Cesaris, Badoer, De la Rosa, Trulli, Martini.

De repente, um assovio. “Silêncio, são 14h17.” E a balbúrdia deu lugar a um profundo silêncio. Depois palmas, muitas. Por mais de um minuto. Alguém então gritou pedindo que todos levantassem o indicador para o céu, pedido imediatamente obedecido por todos.

E aí começou o coro, fraquinho, mas que foi ganhando corpo aos poucos e que encerrou a homenagem. “Ole, ole, ole, ole, Senna, Senna.”

E, aos poucos, a multidão começou a se dispersar. E a vida voltou ao normal.