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O olhar de quem acompanha de perto o mundo da F-1

Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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As primeiras caras de 2015

Por tatiana
21/01/15 15:25
O FW37, modelo da Williams que Massa e Bottas usarão neste ano (Divulgação)

O FW37, modelo da Williams que Massa e Bottas usarão neste ano (Divulgação)

Agora sim! De manhã foi a Williams e agora à tarde, a Force India. E, aos poucos, começam a pipocar as primeiras imagens dos carros de 2015.

Como o regulamento para este ano ficou praticamente estável, a principal mudança que veremos nos modelos deste ano, como ficou evidente depois das fotos divulgadas hoje, é nos bicos dos carros.

Para evitar bicos horríveis como vimos em 2014 (especialmente o da Ferrari e da Lotus) e aumentar a segurança dos pilotos, a FIA mudou o regulamento para este ano e pelos modelos apresentados hoje já dá para perceber que eles de fato ficaram mais harmoniosos.

Falando sobre seus lançamentos, as duas equipes usaram o discurso que também deve se tornar padrão durante esta temporada de lançamentos: “o carro deste ano é uma evolução do modelo do ano passado e tentamos trabalhar nas falhas que encontramos para tentar evoluir e chegar o mais perto possível da Mercedes”.

Apesar de ter lançado seu VJM08 hoje, a Force India não colocará o modelo na pista em Jerez, daqui a dez dias, na primeira das três sessões da pré-temporada da F-1. A equipe disse que usará as três semanas até o teste de Barcelona para trabalhar na evolução do carro e colocá-lo para andar quando estiver mais desenvolvido. Em Jerez, Perez e Hulkenberg usarão o mesmo carro que tiveram no ano passado.

Várias equipes ainda não anunciaram quando lançarão seus carros, mas pelo cronograma atual, a próxima a fazê-lo é a McLaren, no dia 29. No dia seguinte é a vez da Ferrari. A Toro Rosso lança o seu modelo no dia 31 e a Mercedes, a atual campeã, no dia 1º, mesmo dia que começam os treinos em Jerez.

O VJM08, carro da Force India para a temporada deste ano (Divulgação)

O VJM08, carro da Force India para a temporada deste ano (Divulgação)

 

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Hora dos lançamentos

Por tatiana
19/01/15 16:16
Hamilton e Rosberg, a dupla da Mercedes que busca o bicampeonato em 2015 (Divulgação)

Hamilton e Rosberg, a dupla da Mercedes que busca o bicampeonato em 2015 (Divulgação)

Ainda falta um pouco menos de dois meses para o início da temporada da F-1, com o GP da Austrália, mas em alguns dias já começaremos a ver a cara da categoria em 2015.

Além da primeira das três sessões de testes da pré-temporada começar no dia 1º, em Jerez, na Espanha, as equipes vão começar em breve a mostrar os modelos com os quais disputarão o campeonato deste ano.

Por enquanto apenas quatro times confirmaram oficialmente as datas de lançamento.

A primeira a dar as caras será a Force India, que depois de amanhã mostrará apenas a pintura de seu carro em um evento realizado no México.

Depois, no dia 29, será a vez da McLaren, de motor Honda e com a dupla Alonso-Button, mostrar o modelo que usará em 2015.

No dia seguinte será a vez de sua rival Ferrari exibir seu carro em um evento online, do qual participarão Raikkonen e sua nova contratação, Vettel.

E hoje a Mercedes anunciou que irá mostrar o W06, modelo com o qual buscará o bicampeonato mundial, apenas no dia 1º, em Jerez, pouco antes do início do primeiro dia de treinos na Espanha.

Demorou, mas já está quase na hora de vermos carros na pista de novo 😉

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A McLaren e seu 'piloto alpha'

Por tatiana
11/12/14 16:17
Alonso e Button, que serão companheiros na McLaren em 2015 (Divulgação)

Alonso e Button, que serão companheiros na McLaren em 2015 (Divulgação)

Enfim!!!! Demorou uma eternidade e (quase) todo mundo já sabia, mas finalmente hoje veio a confirmação de que Alonso está de volta à McLaren.

Depois de cinco anos dando expediente em Maranello, o espanhol voltará a trabalhar em Woking. E, assim como aconteceu quando foi anunciado com pompa e circunstância pela Ferrari, ele chega à rival inglesa com a mesma árdua tarefa: fazer do time novamente um time vencedor e honrar sua tradição na F-1.

Apesar de a McLaren não ser tão vitoriosa quanto a Ferrari, a missão do espanhol agora tende a ser mais fácil pelo fato de a Honda estar envolvida no projeto _e obviamente ser o fator determinante para a volta de Alonso à equipe, especialmente depois da maneira como ele saiu.

(Para quem não se lembra, depois de meses de entreveros com Hamilton, ele fechou a passagem com “chave de ouro” ao entregar à FIA documentos que comprovavam que a McLaren havia espionado a Ferrari, o que resultou na exclusão do time do Mundial de Construtores de 2007).

Tanto ele quanto Ron Dennis, que disse hoje que o “catalizador” para o tumultuado campeonato de 2007 foi Hamilton, afirmaram que não guardam mágoas daquele período e que daqui para a frente é vida nova.

O fato de Button ter sido escolhido como companheiro de time do espanhol não é apenas por ele ser bem mais experiente do que Magnussen. Muito se deve ao fato de o inglês não oferecer muito risco a Alonso. Em fim de carreira, com um título no currículo e adepto do estilo “paz e amor”, Button é o companheiro dos sonhos para Alonso, o típico “piloto alpha”. Ele mesmo disse que sugeriu ao time manter Button ao seu lado…

Não à toa o espanhol morria de amores por Massa, outro da turma “paz e amor”, e Raikkonen, que mal fala, menos ainda faz política nos bastidores e é criador de casos. E não por coincidência a pior parceria de Alonso foi justamente na McLaren, quando foi ofuscado por Hamilton, então novato, e que chegou sem medo de peitar o espanhol dentro e fora das pistas.

Acho que com Button do outro lado da garagem ele tera menos um rival e mais um companheiro. E, como “macho alpha”que é, poderá exercer tranquilamente sua liderança dentro da equipe.

Já Magnussen, que poderia oferecer certo risco ao espanhol (não quero comparar ele a Hamilton, longe disso!), ganhou como prêmio de consolação o posto de terceiro piloto e reserva e elogios de Button e Dennis.

E com isso o grid da F-1 está fechado para 2015 (a não ser que a Caterham consiga se salvar até dia 15 de março). Alonso de volta à McLaren, Vettel na Ferrari, a Williams de Massa competitiva novamente e mais um brasileiro estreando na categoria (Nasr). Pena que ainda faltam 94 dias…

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De carona com Vettel

Por tatiana
08/12/14 12:22

E já se vão dois finais de semana sem F-1…

Para quem está com síndrome de abstinência e ainda não viu, vale a pena dar uma olhada neste vídeo que a Ferrari produziu com o onboard da primeira volta de Vettel como piloto da escuderia de Maranello.

E a contagem regressiva para o GP da Austrália continua… faltam 97 dias 😉

Vettel na Ferrari

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Novidades para 2015

Por tatiana
03/12/14 19:53
Hamilton festeja o título após vencer em Abu Dhabi (Divulgação)

Hamilton festeja o título após vencer em Abu Dhabi (Divulgação)

E os membros do Conselho Mundial da FIA se reuniram hoje em Doha e, adivinha só, voltaram atrás em várias novidades que a F-1 implementou ou iria implementar no próximo ano.

Parece que decidir uma coisa e voltar atrás se tornou uma especialidade na categoria nos últimos tempos… basta lembrar da história do rádio em Cingapura (a comunicação entre times e pilotos foi super restrita e, dias depois, liberada).

Desta vez o que ficou para trás foi a pontuação dobrada, usada pela primeira e última vez neste ano. A idéia era assegurar que o Mundial fosse decidido apenas na última etapa e evitar o “efeito Vettel” que vimos acontecer em dois dos últimos quatro anos. Mas apesar do domínio da Mercedes, Rosberg fez frente a Hamilton e a novidade acabou não mudando em nada o resultado do campeonato _mesmo se a pontuação fosse a mesma das outras corridas Hamilton seria o campeão e o Mundial só terminaria mesmo em Yas Island. Ou seja, muito barulho por nada.

A outra novidade nem chegou a sair do papel. As relargadas paradas, que seriam introduzidas no ano que vem, foram abolidas. Desde que a idéia surgiu, pilotos e equipes se mostraram contra, preocupados especialmente com o desgaste dos pneus.

Outras mudanças também ficaram definidas para 2015. São elas:

  • Quando uma corrida for suspensa, os carros devem voltar ao pit lane e não ao grid, como ocorre agora, e devem se dirigir à saída do pit, formando uma fila
  • Se qualquer mecânico ou equipamento estiver no grid a menos de 15 segundos da volta de apresentação, o piloto do carro deverá começar a prova dos boxes. Um stop-and-go de dez segundos será dado a quem não cumprir a regra
  • O sistema chamado “safety car virtual”passará a ser usado em bandeiras amarelas duplas para assegurar que os pilotos respeitem os limites de velocidade
  • A troca das unidades de potência completas não serão mais punidas. As punições serão aplicadas de maneira cumulativa para componentes individuais das UPs
  • Se um carro for liberado de maneira não segura dos boxes ele será punido com um stop-and-go de dez segundos e, caso os comissários entendam que  piloto continuou guiando o carro de maneira não segura apesar disso ele poderá sofrer nova punição
  • Assim que o último retardatário passar o líder da prova, o safety car irá entrar nos boxes no fim da volta seguinte e o diretor de prova não terá mais que esperar que todos os retardatários estejam no fim do pelotão
  • A FIA irá dificultar o processo para a retirada da superlicença e os pilotos terão de ter no mínimo 18 anos

E, por fim, a entidade divulgou o calendário definitivo para o Mundial de 2015. Para quem quer colocar na agenda, aí vai (destaque para a volta da Coreia do Sul e 21, sim, 21 etapas):

  • 15.mar Austrália
  • 29.mar Malásia
  • 12.abr China
  • 19.abr Bahrein
  • 3.mai Coréia
  • 10.mai Espanha
  • 24.mai Mônaco
  • 7.jun Canadá
  • 21.jun Áustria
  • 5.jul Inglaterra
  • 19.jul Alemanha
  • 26.jul Hungria
  • 23.ago Bélgica
  • 6.set Itália
  • 20.set Cingapura
  • 27.set Japão
  • 11.out Rússia
  • 25.out EUA
  • 1.nov México
  • 15.nov Brasil
  • 29.nov Abu Dhabi

 

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Vettel e seu conto de fadas

Por tatiana
02/12/14 15:13
O novo uniforme de Vettel desde o último sábado (Divulgação)

O novo uniforme de Vettel desde o último sábado (Divulgação)

Quando a F-1 ainda estava de ressaca pelo fim da temporada e os dois dias de testes em Abu Dhabi que, extraoficialmente, deram início ao Mundial de 2015, Vettel começava uma nova era em Maranello.

Com um F2012, o alemão completou quase 100 voltas em Fiorano e passou o final de semana se dividindo entre o simulador da equipe e reuniões com engenheiros e dirigentes de seu novo time.

Em um vídeo produzido pela equipe (o link está abaixo), falou do conto de fadas que está vivendo. Lembrou de quando tinha 11 anos e foi a Fiorano tentar ver Schumacher dar algumas voltas na pista e da sensação de agora ver crianças fazendo o mesmo por ele agora.

Vettel na Ferrari

Depois do intensivão na Itália, Vettel foi hoje se despedir da Red Bull. Ganhou agradecimentos, uma estátua de touro e uma sunga vermelha (?!!?) de Horner. De Newey, ganhou palavras de carinho e agradecimentos pelos seis anos de dedicação.

Para quem, como eu, estava morrendo de curiosidade para ver Vettel, enfim, de vermelho, separei algumas fotos.

O capacete com a data da estreia na Ferrari (Divulgação)

O capacete com a data da estreia na Ferrari (Divulgação)

A primeira saída para a pista de Fiorano (Divulgação)

A primeira saída para a pista de Fiorano (Divulgação)

Vettel e seus novos mecânicos e engenheiros (Divulgação)

Vettel e seus novos mecânicos e engenheiros (Divulgação)

O F2012 ganhou o número 5, que Vettel deve usar em 2015 (Divulgação)

O F2012 ganhou o número 5, que Vettel deve usar em 2015 (Divulgação)

Uma imagem que veremos pelos próximos três anos, Vettel numa Ferrari (Divulgação)

Uma imagem que veremos pelos próximos três anos, Vettel numa Ferrari (Divulgação)

Vettel entra no F2012 no último sábado (Divulgação)

Vettel entra no F2012 no último sábado (Divulgação)

O famoso número 27 em Maranello (Divulgação)

O famoso número 27 em Maranello (Divulgação)

 

 

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Resta uma vaga

Por tatiana
28/11/14 17:06
Sainz, que será titular da Toro Rosso em 2015 (Divulgação)

Sainz, que será titular da Toro Rosso em 2015 (Divulgação)

Ok, na teoria ainda são duas, já que a McLaren ainda não anunciou sua dupla. Mas no paddock, todo mundo já sabe que Alonso vai ocupar uma delas e que a dúvida ainda é entre Button e Magnussen.

E ainda podem aparecer mais outras duas vagas, já que a Caterham luta para estar no grid no ano que vem, mas a chance parece ser pequena. E, sejamos sinceros, entre correr numa equipe caindo aos pedaços e ser reserva de time normal ou fazer uma temporada da GP2, a segunda opção ainda me parece mais interessante.

Mas voltando ao início, a Toro Rosso anunciou hoje que Sainz Junior será titular ao lado de Verstappen no próximo ano. Confesso que estou empolgada com a chegada de tantos jovens no grid no ano que vem. Além destes dois da Toro Rosso, que são grandes promessas, ainda teremos Nasr na Sauber e Kvyat na Red Bull (sim, ele já tem uma temporada na bagagem agora, mas em 2015 estará numa equipe de ponta, o que é bem diferente). Isso sem falar em Vettel na Ferrari e Alonso na McLaren, com motores Honda…

Justamente por isso, eu, se fosse Ron Dennis, colocaria Magnussen para correr ao lado de Alonso. Sim, Button tem mais experiência, em teoria pode ajudar a desenvolver o carro, mas sou a favor de dar mais oportunidades para jovens talentos no grid. Por outro lado, tenho certeza que, se depender do espanhol, Button estará ao seu lado no ano que vem. A lembrança de 2007 ao lado de Hamilton ainda está na memória de Alonso e, apesar de ele ter derrotado Raikkonen com facilidade neste ano, acho que com a motivação que o finlandês mostrou em 2014 até o Webber ficava na frente dele.

Pelo menos não devemos ter que esperar muito para saber, já que a McLaren disse que seu anúncio deveria sair em dezembro.

Por enquanto, o grid está assim:

  • Mercedes: Hamilton e Rosberg
  • Red Bull: Ricciardo e Kvyat
  • Williams: Massa e Bottas
  • Ferrari: Vettel e Raikkonen
  • McLaren: ?? e ??
  • Force India: Hulkenberg e Perez
  • Toro Rosso: Verstappen e Sainz
  • Lotus: Grosjean e Maldonado
  • Sauber: Nasr e Ericsson

 

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Hamilton, mais que merecido

Por tatiana
23/11/14 14:25
O bicampeão Hamilton beija a taça pela vitória em Abu Dhabi (Divulgação)

O bicampeão Hamilton beija a taça pela vitória em Abu Dhabi (Divulgação)

Não foi tão dramático como em 2008, mas o título de 2014 foi mais merecido para Hamilton.

Sim, ele foi o piloto que mais venceu corridas (foram 11 triunfos contra cinco de Rosberg e três de Ricciardo). Mas não foi só isso.

Neste ano, Hamilton enfrentou seu adversário mais difícil: seu companheiro de equipe. Não que Rosberg seja o melhor piloto do grid, mas era o único que tinha em mãos as mesmas armas que o inglês: uma Mercedes muito acima dos demais times.

E isso, não necessariamente é sinônimo de concorrência. Basta lembrar o que Webber fez para impedir os títulos de Vettel nos últimos anos… #nada.

Mas para mim o que marcou a temporada de Hamilton neste ano não foi seu desempenho na pista, que sempre foi acima da média.

Comecei a viajar com a F-1 em 2007, mesmo ano em que o inglês estreou na categoria. E confesso que depois de acompanhar seus altos e baixos emocionais, em alguns momentos neste ano achei que ele perderia o controle, como fez mais de uma vez nas últimas temporadas.

O primeiro foi em Mônaco, quando aconteceu o episódio na classificação, que ele acusou Rosberg de ter errado de propósito e depois disse que não descartava fazer um Senna-Prost.

Depois em Spa, quando o alemão o tirou da corrida. Mas, ao invés de perder o controle da situação, para mim foi ali que Hamilton virou o jogo ao seu favor.

Àquela altura, Rosberg tinha 29 pontos a mais no campeonato. Mas o inglês o desestabilizou emocionalmente e emendou uma série de cinco vitórias, que, aliada a uma quebra em Cingapura, fez com que o companheiro caísse para segundo no Mundial.

Rápido e agressivo como sempre, Hamilton mostrou uma maturidade inédita neste ano. Algo que, se ele conseguir manter daqui para a frente e tiver a sorte de ter um bom carro nas mãos, certamente significará mais alguns títulos em seu currículo.

Rosberg teve hoje todo o azar que não teve durante o ano. Completou em 14º depois de milhares de problemas no carro e mostrou ser um bom perdedor ao ir atrás de Hamilton para parabenizá-lo.

Palmas também para a Williams. Colocou seus dois pilotos no pódio e viu Massa, em segundo, e Bottas, fazerem uma excelente corrida. Mais do que merecido para o time que mais evoluiu do ano passado para este. O brasileiro fez sua melhor prova no ano e ressurgiu para a F-1 nesta segunda metade de temporada.

Despedidas melancólicas para Vettel, que chegou em oitavo, e Alonso, apenas o nono hoje. Com o alemão a caminho da Ferrari e o espanhol muito possivelmente para a McLaren, os dias de maus resultados para os dois, no entanto, não estão contados.

Campeonato encerrado, é hora de começar a contagem regressiva para 2015. Faltam 111 dias!

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Hamilton x Rosberg

Por tatiana
22/11/14 15:09
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Hamilton e Rosberg, que decidem o título da F-1 amanhã (Divulgação)

Pronto. O cenário já está armado para a decisão. Agora falta muito pouco para saber se o campeão de 2014 vai ser Hamilton ou Rosberg.

Hoje, aqui em Abu Dhabi, o alemão fez o que teve de melhor nesta temporada e cravou sua 11ª pole em 19 corridas. As classificações foram sem dúvida seu ponto forte no ano, enquanto Hamilton se deu melhor em corridas (são dez vitórias contra cinco).

Para ser campeão amanhã, o alemão vai não só ter que transformar esta pole em vitória (o que só fez em três corridas), como ainda terá que torcer por um erro de Hamilton (o que ele fez no Brasil).

Na entrevista que a Mercedes organiza aos sábados depois da classificação, agora há pouco, a guerra psicológica continuou.

“Lewis tem tudo a perder e eu tenho tudo a ganhar. Minha única chance é colocar pressão nele e torcer por um erro, assim como aconteceu no Brasil. O que está nas minhas mãos é isso e são os erros que ele cometeu recentemente que me dão esperança”, disparou o alemão.

Hamilton, que falou depois do companheiro, não deixou barato. “Acho que o Nico está tentando jogar com as armas que ele tem. Ele está tentando lidar com a situação agindo desta maneira e cada um faz as coisas de um jeito. Eu prefiro fazer a minha parte na pista”, disse o inglês, que só precisa vencer ou ser segundo para levantar a segunda taça amanhã.

Confesso que estou ansiosa pela largada e pela primeira curva. Quem pode se dar bem nesta é a dupla da Williams, que larga em terceiro (com Bottas) e quarto (com Massa).

O brasileiro já mostrou mais de uma vez que é bom em largadas e pode tentar se aproveitar do duelo pelo título para tentar pular na frente e, quem sabe, dar um pouco de emoção para a última corrida do ano, porque, pelo que se viu até aqui, a Mercedes tem tudo para disparar na ponta e correr sem adversários.

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Vettel de vermelho

Por tatiana
21/11/14 07:06
Vettel, que vai ocupar a vaga de Alonso na Ferrari  (Divulgação)

Vettel, que vai ocupar a vaga de Alonso na Ferrari (Divulgação)

Desde que anunciou que estava de partida da Red Bull em Suzuka e pegou o paddock de surpresa, todo mundo já sabia qual seria o destino de Vettel: a Ferrari. Ele nunca negou que estivesse indo para o time de Maranello, mas ainda não tinha confirmado. Justamente por isso não foi surpresa para ninguém quando vieram os dois comunicados da Ferrari ontem.

O primeiro, sobre a partida de Alonso e o segundo, a chegada de Vettel. O espanhol ainda não falou para onde vai, mas, assim como o alemão na equipe italiana, sua ida para a McLaren também é apenas uma questão de tempo.

Muita gente achou que Vettel errou ao ir para a Ferrari. Não concordo. Depois de ganhar quatro títulos na Red Bull e quebrar uma série de recordes, ele se deu conta que a boa fase do time estava com os dias contados.

A saída de Newey do dia a dia do time obviamente teve papel fundamental em sua decisão. Correr pela Ferrari é o sonho de qualquer piloto, por mais que alguns neguem.

No caso de Vettel não era diferente. Some-se a isso o fato de Schumacher, seu ídolo desde os tempos de kart no quintal da casa dos pais em Heppenheim, ter passado a maior parte de sua carreira na F-1 guiando os carros vermelhos. Mas outra coisa também pesou na decisão de Vettel. A chance de tentar repetir o que Schumacher fez na equipe, que foi tirar o time de um jejum gigante e transformá-la numa máquina de vitórias e títulos. Algo que também seduziu Alonso quando ele fez o mesmo caminho. Mas que, no caso do espanhol, acabou em frustração dos dois lados: dele e do time (não à toa o contrato foi encerrado dois anos antes, sem multa rescisória).

A missão de Vettel não vai ser fácil. E tenho certeza que ele sabe disso. Porque não adianta apenas um bom piloto para fazer um time renascer. É preciso ter o grupo de pessoas certas ao lado para fazer a engrenagem funcionar. Justamente o que não aconteceu com Alonso. Ele até tentou “comandar” o time nos tempos de Domenicali, mas as peças não se encaixaram.

Vettel pega um time em transformação, ainda tentando encontrar sua cara com Mattiacci. Precisará de paciência e liderança para ter sucesso. Mas a verdade é que só o tempo dirá se ele fez a escolha certa. Aos 27 anos e com um contrato de três com a Ferrari, ainda pode arriscar.

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