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O olhar de quem acompanha de perto o mundo da F-1

Perfil Tatiana Cunha é repórter e acompanha todas as etapas da F-1

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A matemática do título

Por tatiana
20/11/14 07:34
Hamilton, que lidera o Mundial e pode ser bicampeão no domingo (Divulgação)

Hamilton, que lidera o Mundial e pode ser bicampeão no domingo (Divulgação)

Última corrida do ano, decisão do campeonato, sempre é bom ter a matemática do título nas mãos. Aqui vão os cenários para…

  • Hamilton ser campeão…

– vencer ou ser segundo
– ser terceiro, quarto ou quinto e Rosberg não vencer
– ser sexto e Rosberg estar fora do pódio
– ser oitavo e Rosberg não chegar entre os quatro primeiros
– ser nono ou pior e Rosberg não chegar entre os cinco primeiros

  • Rosberg ser campeão…

– vencer e Hamilton não ser segundo
– ser segundo e Hamilton não chegar entre os cinco primeiros
– ser terceiro e Hamilton não chegar entre os seis primeiros
– ser quarto e Hamilton não chegar entre os oito primeiros
– ser quinto e Hamilton não chegar entre os nove primeiros

E aí, em quem você aposta?

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Aquecimento

Por tatiana
19/11/14 06:33

Para mim ainda é difícil acreditar que já estamos na semana da última corrida do ano, o GP de Abu Dhabi, prova que vai decidir o campeão de 2014. Parece que foi ontem que o campeonato estava começando na Austrália…

A verdade é que, daquela corrida para cá, pouca coisa mudou na F-1. A Mercedes mostrou que o bom desempenho em Albert Park não era acaso, a Williams também provou que evoluiu (e muito) desde o ano passado, Ricciardo foi constantemente superior a Vettel no ano todo e Ferrari e McLaren continuaram patinando durante todo o campeonato.

E, no fim das contas, neste domingo teremos Hamilton x Rosberg. Para já ir aquecendo para a decisão deste Mundial, aqui vão dois vídeos produzidos pela Mercedes. Hamilton mostra a pista de Yas Island no simulador e Rosberg fala sobre a última corrida do ano. Engraçado é ver ele dizendo que a prova valer o dobro de pontos é “artificial”. Vamos ver se ele vai dizer o mesmo se ficar com o título no domingo…

Hamilton

Rosberg

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De grão em grão...

Por tatiana
14/11/14 18:38
Marcus Ericsson, no GP da Rússia, última corrida da Caterham (Divulgação)

Marcus Ericsson, no GP da Rússia, última corrida da Caterham (Divulgação)

E foi vendendo um brochinho aqui, um aerofólio ali, um macacão de Van der Garde aqui e capacetes de seus mecânicos acolá que a Caterham anunciou hoje que sim, irá correr em Abu Dhabi.

Segundo os administradores do time, a vaquinha que foi feita na internet foi o que proporcionou a participação da equipe na última corrida do ano, o que era vital para que eles conseguissem manter a inscrição para o Mundial do ano que vem _Mr. E (ou Ecclestone, para os menos íntimos) só autorizou que eles ficassem de fora de duas etapas, no caso EUA e Brasil.

Muita gente, inclusive o próprio Ecclestone, criticou a iniciativa de pedir dinheiro aos torcedores. Concordo. Tirando o bizarro da situação (confesso que fiquei tentada a comprar pelo menos um dos brochinhos), realmente não é por aí. Não é pedindo esmola que uma equipe tem que permanecer na F-1. Concordo quando as equipes pequenas reclamam do fato de a categoria ter ficado inviável nos últimos anos.

Obviamente que todo mundo prefere ver Ferrari, Mercedes, McLaren e afins correndo do que Caterham e Marussia, para citar as mais endividadas. Mas como já disse aqui antes, as pequenas fazem parte do DNA da categoria e merecem seu espaço também. Mas não leiloando partes velhas de seus carros e macacões usados por Charles Pic…

O que fica desta história toda é que a F-1 precisa achar um meio-termo. E logo. A discussão sobre a crise que vivem as pequenas tomou conta do paddock nos últimos meses e fez com que a disputa Hamilton X Rosberg ficasse em segundo plano, pelo menos para nós que vivemos o dia a dia da categoria. É triste, mas é a realidade.

Agora também não é o caso de irmos para o outro extremo. Fiquei chocada com a mais recente ideia de Mr. E (é mais divertido chamá-lo assim e é como os carros dele são identificados nos estacionamentos dos circuitos). A ideia seria promover algumas equipes da GP2 para completar o grid da F-1 com motores mais potentes, o que seria a “Super GP2”. Fala sério…

Se a F-1 realmente precisa pedir socorro às equipes de GP2 para preencher o grid é porque tem algo de muito errado acontecendo, não? Fora a bizarrice de misturar duas categorias. Nossa, me dá preguiça só de pensar. É fazer a categoria virar uma piada. Acho que nunca vi uma ideia tão sem sem sentido.

Fato é que a situação chegou num ponto em que não dá mais para tapar o sol com a peneira. Ou se cria um teto de gastos, ou se leva adiante a ideia de três carros por time, ou Mr. E resolve abrir mão de parte da grana que embolsa todos os anos (hahahahaha) ou se faz uma distribuição mais igual dos direitos comerciais. Não dá mais para esperar.

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Hamilton, seu pior inimigo

Por tatiana
12/11/14 18:44
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Hamilton, favorito ao título deste ano (Divulgação)

A situação não é inédita, mas nunca foi tão fácil para Lewis Hamilton. Pela terceira vez em sua carreira ele chega para a última corrida do ano na liderança do Mundial e dependendo apenas de seus resultados para ser campeão.

Falhou em 2007, triunfou em 2008. E tem tudo para repetir o título em Abu Dhabi, daqui a dez dias.

Com um carro muito superior ao da concorrência, que o colocará em condições de lutar pela vitória daqui a duas semanas, seu maior adversário neste momento não é Nico Rosberg. É ele mesmo.

Conhecido por seus altos e baixos emocionais desde que estreou na F-1, em 2006, o piloto inglês mostrou uma maturidade inédita neste ano.
Se antes deixava seu desempenho na pista ser influenciado por problemas fora dela, como brigas com seu pai, Anthony, ou com a namorada de longa data, Nicole Scherzinger, Hamilton tomou as rédeas de sua vida.

A ida para a Mercedes, no início de 2013, foi parte deste processo. Depois de anos sob os “cuidados” do disciplinador Ron Dennis na McLaren, ganhou a liberdade que precisava e isso se traduziu rapidamente em resultados.

A mudança no regulamento neste ano e a superioridade da equipe alemã o colocaram imediatamente como principal candidato ao título. E o piloto inglês não decepcionou.

No momento crítico da temporada, o GP da Bélgica, quando foi acertado por Rosberg e viu sua corrida acabar na segunda volta e o alemão disparar no campeonato, mostrou inteligência e frieza.

Após ver o companheiro negar a culpa pela batida para a imprensa e assumi-la na reunião privada da Mercedes, escancarou a história e virou o jogo. Viu Rosberg ser repreendido publicamente e, coincidência ou não, emendou uma sequência de cinco vitórias, que só terminou em Interlagos.

Pelos resultados que teve neste ano, sua missão é fácil. Mas Hamilton terá agora que passar neste último teste.

 

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Hamilton, uma mão na taça

Por tatiana
09/11/14 20:05
Rosberg, que venceu pela primeira vez em São Paulo (Divulgação)

Rosberg, que venceu pela primeira vez em São Paulo (Divulgação)

Rosberg fez o que podia neste final de semana. Mais rápido na sexta, pole no sábado e vitória hoje. Mas Hamilton fez o “mínimo” que podia e chegou em segundo aqui em Interlagos. Ou seja, basta vencer ou ser segundo para ficar com seu segundo título em Abu Dhabi, daqui a duas semanas.

Depois de sucumbir à pressão do companheiro na semana passada, em Austin, hoje Rosberg não repetiu o erro e, mesmo pressionado, manteve-se à frente. Mas, como ele mesmo admitiu, uma corrida tarde demais para manter-se vivo de verdade na luta pelo Mundial.

Já Hamilton teve um dia menos inspirado. Rodou sozinho na 28ª volta e perdeu quase oito segundos na brincadeira. Acabou demorando para descontar a desvantagem e, quando chegou no alemão, não foi tão incisivo como poderia para roubar-lhe a vitória e manter sua sequência de triunfos _ele tem dez neste ano contra cinco do Rosberg.

A terceira colocação ficou com Massa, para delírio da torcida, que fez uma linda festa neste domingo de sol por aqui. O brasileiro cometeu dois erros bobos em duas paradas, mas ainda assim conseguiu ir ao pódio pela segunda vez no ano. No primeiro pit, excedeu o limite de velocidade do pitlane e foi punido com um stop and go de cinco segundos. Depois, em outro pit, acabou entrado no lugar reservado para a McLaren e não para a Williams. Perdeu alguns segundos, mas, como Bottas também teve problemas em suas paradas, não teve sua terceira colocação ameaçada.

Agora é hora de recuperar o fôlego porque, daqui a duas semanas, conheceremos o campeão de 2014.

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Rosberg e o trauma

Por tatiana
08/11/14 18:51
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Rosberg, que cravou a décima pole do ano hoje em Interlagos (Divulgação)

Até agora, Rosberg fez o que tinha que fazer. Mas, se quiser ser campeão, vai ter que superar o trauma de não converter suas poles em vitórias neste ano (só aproveitou duas das dez). Mas só vencer e Hamilton chegar em segundo não adianta para ele, caso isso se repita em Abu Dhabi, daqui a duas semanas.

Mas, como em Interlagos tudo pode acontecer, o máximo que ele pode fazer é cumprir sua parte _e torcer para que Massa, por exemplo, atrapalhe a vida de Hamilton. Ele disse que aprendeu com o que aconteceu em Austin, no domingo passado, quando perdeu a chance de descontar a vantagem do companheiro no Mundial ao ser ultrapassado com extrema facilidade.

Hamilton, que passou a maior parte do ano correndo atrás na classificação, está na posição na mais confortável possível agora. Quem tem a perder é Rosberg e, pelo que mostrou nas últimas corridas, está guiando com perfeição.

Mas, dito isso, São Paulo pode ser umas das melhores chances da Williams para vencer sua primeira corrida neste ano. Massa e Bottas fizeram uma ótima classificação e largam em terceiro e quarto, respectivamente. Eu, se fosse Massa, que larga super bem, tentaria roubar a ponta de Rosberg na primeira curva. O alemão vai estar com as atenções no companheiro e quem tem a perder é ele. Acho boa a chance de Massa fechar a primeira volta na liderança.

Para deixar o cenário ainda mais empolgante para amanhã, a previsão é 45% de chance de chover na hora da largada e de 60% às 15h. E, vale lembrar também, o desgaste de pneus está alto e a possibilidade de três paradas (se a pista estiver seca) é grande. Ou seja, mais chances de erros, mais opções de estratégias e uma corrida cheia de possibilidades.

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Mercedes na frente em SP

Por tatiana
07/11/14 19:22
Rosberg, que foi o mais rápido nos dois treinos hoje (Divulgação)

Rosberg, que foi o mais rápido nos dois treinos hoje (Divulgação)

De novidade na pista hoje aqui em Interlagos, só o asfalto mesmo. Porque, com pista seca, obviamente que a dupla da Mercedes passeou.

Rosberg, que sabe que precisa vencer e torcer contra Hamilton se quiser ter chances reais de título em Abu Dhabi, daqui a duas semanas, foi o mais rápido nas duas sessões. Pela manhã, colocou nove décimos em cima de Kvyat, o melhor do “resto”, em terceiro. De tarde, a gordura diminuiu, mas nada que preocupe o time alemão. Raikkonen foi o terceiro, cinco décimos atrás.

Hamilton foi o segundo nos dois treinos, pouco mais de dois décimos atrás do companheiro nas duas sessões. Os dois se mostraram satisfeitos com o carro, mas o perigo, para eles é a chance de chuva, que é de mais de 60% para a hora da classificação, ou seja, pode dar qualquer coisa (quem lembra de Hulkenberg, em 2010?).

Um dos mais empolgados com o carro nesta sexta-feira foi Ricciardo, que ficou com o quarto melhor tempo do dia. O australiano, que tem tido aulas de palavrões em português, disse que nunca sentiu seu carro tão bom em simulação de corrida como hoje. Disse que, com pista seca, a segunda fila é viável.

Já a Williams, como de costume, preferiu usar os treinos livres para se focar na corrida e não na classificação. Massa ficou em quinto de manhã e em sexto à tarde. Na primeira sessão, teve a companhia de Nasr, que pela primeira vez guiou um F-1 em Interlagos _terminou em 12º. De tarde, Bottas reassumiu seu carro e fez o sexto tempo.

Sobre o novo asfalto, o recapeamento total da pista foi elogiado por todos. Vettel disse que a reta principal está um pouco ondulada, mas que isso é uma característica da pista. A aderência não estava boa pela manhã, mas porque a pista ainda estava muito suja.

Alguém se arrisca a dar palpite? Eu passo desta vez 😉

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Nasr na Sauber

Por tatiana
06/11/14 10:20
Nasr, que será titular da Sauber em 2015 (Divulgação)

Nasr, que será titular da Sauber em 2015 (Divulgação)

A notícia saiu na noite de ontem: o Brasil voltará a ter dois pilotos no grid no ano que vem. Além de Massa na Williams, Nasr fechou com a Sauber.

A equipe não vive seu melhor momento. Na pista ainda não conseguiu pontuar. Fora dela, é uma das mais enforcadas do grid e luta para sobreviver. Não à toa, assinou com dois pilotos pagantes para o próximo ano _além do dinheiro do Banco do Brasil que vem com Nasr, terá ainda milhões de coroas suecas vindas do acordo fechado com Ericsson no final de semana passado durante o GP dos EUA.

Mas, dito isso, acho que foi uma manobra acertada de Nasr. Depois de três anos disputando a GP2  e tendo atuado como piloto reserva/de testes da Williams neste ano, precisava estar no grid no próximo ano, caso contrário corria o risco de perder o bonde se ficasse mais um ano sem correr. Nasr é inteligente e bem assessorado e se aproveitou da necessidade da Sauber de fazer dinheiro para chegar à F-1.

Mesmo estando em um time pequeno, é sempre importante estar na ativa e se mostrar para a categoria. Basta ver os casos recentes de Ricciardo e Kvyat, que estavam no lugar certo na hora certa e farão dupla na Red Bull no próximo ano.

Claro que para isso é preciso mostrar trabalho. Mas Nasr tem potencial para isso. Fez uma boa temporada na GP2 neste ano _conseguiu quatro vitórias_  e apareceu bem nas vezes que testou com o carro da Williams. A última dela na sexta passada, em Austin, quando cravou um tempo melhor do que o de Massa mesmo sem conhecer a pista e ter dado poucas voltas. Agora resta esperar para ver o que Nasr fará com a oportunidade que ganhou.

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Dobradinha e campeão em Abu Dhabi

Por tatiana
02/11/14 22:27
Hamilton festeja a décima vitória da temporada (Divulgação)

Hamilton festeja a décima vitória da temporada (Divulgação)

É isso. Não importa o resultado do GP Brasil, no próximo domingo, só saberemos o campeão deste ano no GP de Abu Dhabi, graças à esdrúxula regra que faz a corrida valer o dobro de pontos.

Com a vitória de hoje aqui no Texas, Hamilton ampliou de 17 para 24 pontos sua vantagem para Rosberg na classificação, o que significa que, mesmo que ele não pontue em Interlagos e o companheiro de Mercedes vença, teremos que esperar mais duas semanas para a decisão do título.

A corrida de hoje não chegou a empolgar. Mas foi cheia de marcos. Foi a décima dobradinha da Mercedes neste ano, a décima vitória de Hamilton na temporada. Foi ainda o quinto triunfo consecutivo do piloto inglês e o 32º de sua carreira, o que faz dele o quinto maior vencedor da história da F-1, empatado com Alonso _o recorde é de Schumacher, com 91 vitórias.

Apesar de ter mantido a liderança depois da largada, pela sétima vez em nove corridas que saiu na pole, Rosberg falhou em transformá-la em vitória. Hamilton teve calma para escolher o melhor momento e assumir a dianteira da prova na 23ª volta.

A terceira posição ficou com Ricciardo, que largou em quinto e ganhou as duas colocações da dupla da Williams nos boxes. Na primeira rodada de pits, ele passou Bottas. Na segunda, passou Massa.

Uma pena para o brasileiro, que fez uma ótima largada e superou o companheiro ainda na partida. Mas, além de a Red Bull ter adiantado a parada de Ricciardo em uma volta, a Williams fez uma troca muito lenta, o que fez com que Massa perdesse o pódio aqui nos EUA. De qualquer maneira para a equipe inglesa foi um bom resultado, já que conseguiu se distanciar ainda mais da Ferrari no Mundial de Construtores.

Depois de uma corrida sem muita emoção, a boa notícia é que a próxima parada da F-1 é Interlagos, onde tudo pode acontecer.

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Mercedes, 16 de 17

Por tatiana
01/11/14 21:18
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Rosberg, que fez a nona pole desta temporada (Divulgação)

Quando parecia que a pole do GP dos EUA ficaria com Hamilton, o mais rápido em todos os treinos livres em Austin, Rosberg fez uma boa classificação e “roubou” do companheiro a primeira colocação no grid da corrida deste domingo. Foi a nona pole dele neste ano, a 16ª da Mercedes em 17 etapas do Mundial _o único “intruso” continua sendo Massa, na Áustria.

Hamilton, que reclamou de problemas no freio dianteiro de seu carro, teve de se contentar com a segunda colocação. O que, para ele não é de todo ruim. Com 17 pontos de vantagem para o companheiro de Mercedes no campeonato, está na posição mais confortável, a de caça não de caçador.

Não vai ser uma corrida fácil para Rosberg. Seu companheiro vem de quatro vitórias seguidas, já venceu no Texas em 2012, e o alemão não tem brilhado quando larga na frente neste ano. Das nove vezes que saiu em primeiro, só em duas ganhou: Mônaco e Alemanha.

A terceira colocação, mais uma vez, ficou com Bottas _foi a sexta vez nas últimas oito corridas. Foi também a 12ª vez no ano que ele superou Massa em treinos de classificação. O brasileiro larga em quarto. Um ótimo resultado para a Williams, que parece ter crescido nas últimas corridas e tem tudo para terminar este campeonato em terceiro no Mundial, à frente da Ferrari.

Mas Ricciardo, em quinto, e Alonso, em sexto, não deverão dar sossego para a equipe inglesa na corrida deste domingo.  Vettel, que sai dos boxes por conta da punição por trocar sua unidade de potência, pode aparecer como surpresa. Ele trabalhou o final de semana todo com o foco na corrida e pode tentar uma estratégia diferente amanhã.

Fora da pista, o paddock continua em polvorosa por conta da crise que atinge as equipes pequenas e que, neste fim de semana, criou um racha na categoria entre os endinheirados e os endividados, que parece cada vez mais longe de encontrar um meio termo. Entre conversas de três carros no grid e possíveis boicote das equipes menores, Ecclestone fez um “mea culpa” pela situação que o esporte atravessa neste momento.

“O problema é que há muito dinheiro provavelmente sendo mal distribuído, o que provavelmente é culpa minha. Mas como muitos acordos que as pessoas fazem, parecia uma boa ideia quando fizemos este”, disse ele neste sábado. “Eu sei o que está errado, mas não sei como resolver. Não adianta ficarmos sentados e relaxar porque o problema não vai desaparecer. Não é como estar gripado, tomar alguns remédios e esperar que isso resolva.” Haja conversa pelos próximos meses.

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