Hamilton festeja a sétima vitória nesta temporada (Divulgação)

Para quem chegou a Cingapura com a esperança de conseguir descontar sete pontos da vantagem que Rosberg tinha na liderança do Mundial, Hamilton saiu com muito mais que isso depois da corrida de hoje.

Com um final de semana impecável (pole, melhor volta e vitória), ele ainda contou com a sorte de ver o companheiro de Mercedes sofrer desde a volta de apresentação até seu abandono, na 13ª volta, para assumir a ponta do Mundial deste ano. Parece que desde o episódio em Spa a sorte na equipe alemã trocou o lado da garagem…

Agora o inglês tem não só três pontos a mais que Rosberg na classificação mas também a vantagem psicológica de ter descontado uma desvantagem tão grande em apenas duas corridas. Depois de Spa, o placar era Rosberg 220 x 191 Hamilton. Agora é Hamilton 241 x 238 Rosberg. Ainda acho que este campeonato está longe de ser decidido, mas confesso que gostei do resultado.

Hamilton merece a liderança pelo Mundial que está fazendo. Ganhou hoje a sétima corrida em 14 disputadas e teve muitos azares, não só nos três abandonos como também nas corridas em que largou lá de trás e chegou em terceiro (Alemanha e Hungria).

Ao seu lado no pódio ele teve a dupla da Red Bull, que também fez uma boa corrida _Vettel, em segundo, em seu melhor resultado no ano, e Ricciardo em terceiro. A Ferrari colocou Alonso em quarto, mas o espanhol podia ter chegado mais à frente se a estratégia da equipe tivesse dado resultado.

Quem também fez uma boa corrida foi Massa, que chegou em quinto mas fez seus pneus macios durarem 38 (!!!) voltas em condições bem difíceis aqui em Cingapura. Ele disse que deu risada quando a Williams disse que ele ia ter que tentar não parar mais se quisesse manter o quinto posto e que passou a guiar como “vovó” para conseguir. Deu certo e ele marcou pontos importantes. Bottas, que parou uma volta depois dele, não conseguiu fazer o mesmo e despencou de sexto para 11º nas duas últimas voltas. Pena para a Williams, que teria se distanciado um pouco mais da Ferrari no Mundial de Construtores.

Próxima parada, outra corrida top: Suzuka, em duas semanas.

Hamilton, que fez a sexta pole deste ano (Divulgação)

Treino de classificação em Cingapura sempre é emocionante, e o de hoje não foi exceção. No final, por sete milésimos de segundo, o que é menos que nada, deu Hamilton pela segunda corrida seguida na pole.

Mas, verdade seja dita, era para esta diferença ter sido bem maior se ele não tivesse dado uma boa fritada de pneus no começo da volta. Rosberg, quando soube do tamanho da margem pelo rádio, gritou “damn it!”.

E, apesar de a Mercedes ter fechado a primeira fila mais uma vez e este ser um circuito de rua com pouquíssimas oportunidades de ultrapassagem, a chance de coisas bizarras acontecerem na corrida (#cingapura2008) é enorme. A prova é longa, desgastante e o muro está sempre muito perto. Erros quase sempre são fatais. Justamente por isso não acho que estes primeiros lugares no grid signifiquem muita coisa.

E, se em ritmo de corrida as equipes estiverem próximas como estavam hoje vai ser legal de se ver. Red Bull e Ferrari não vão dar moleza pra dupla da Mercedes e a Williams, que melhorou bastante de ontem para hoje, pode também entrar na brincadeira.

Massa chegou a deixar a sala de imprensa agitada aqui depois de fazer uma bela volta no começo do Q3 e ficar com o melhor tempo por boa parte do fim da sessão.  No final conquistou uma boa sexta colocação e separou a dupla da Ferrari, que colocou Alonso em quinto e Raikkonen na sétima colocação. Bottas vem logo atrás, em oitavo.

Rosberg, que viu seu companheiro de Mercedes ser o mais veloz hoje (Divulgação)

É impressionante como a F-1 muitas vezes parece gostar de virar motivo de chacota.

Depois de, na semana passada, anunciar que iria proibir as mensagens de rádio relativas à performance a partir deste final de semana, aqui em Cingapura, a FIA voltou atrás. E hoje, dia que a regra entraria em vigor pela primeira vez, acabou adiando parte das proibições para o ano que vem depois da chiadeira de pilotos e equipes ontem.

Resumidamente o que ficou proibido para este ano foi qualquer passar qualquer tipo de ajuda para os pilotos tais como: “você está perdendo tempo para o fulano na saída da curva tal” ou então “freie mais dentro da curva x” e similares. As informações relativas a componentes dos carros, como desgaste dos freios, níveis de bateria ou do sistema de recuperação de energia, entre outras, foram liberadas, mas devem ser vetadas a partir de 2015.

Honestamente, tudo muito complexo e, para mim, desnecessário. Já falei neste outro post o que acho e continuo com a mesma opinião. Não acredito que receber uma informação, mesmo que seja sobre um outro piloto, necessariamente fará alguma diferença. Não é porque, digamos, o Rosberg foi avisado que o Hamilton está sendo mais rápido no primeiro setor da pista que ele vai ser mais rápido que o Hamilton.

Para o público tudo isso faz pouca ou nenhuma diferença. E não só acaba confundindo a todos como faz o esporte parecer uma grande bagunça.

Mas, fora as trapalhadas os bastidores, tivemos também carros na pista hoje por aqui. A surpresa positiva foi o bom desempenho da Ferrari, especialmente Alonso, que terminou o dia com o segundo melhor tempo, atrás apenas de Hamilton _vale lembrar que Rosberg terminou em 13º mas teve de abortar sua volta lançada por conta da batida de Maldonado.

Ricciardo foi o terceiro, seguido por Raikkonen e Vettel.

O  destaque negativo foi a Williams, de Massa e Bottas. Eles chegaram dizendo que este seria um final de semana complicado por conta das características da pista, mas o primeiro dia foi pior do que eles pensavam. Massa foi o 17º e o finlandês, o 18º. Mas os dois reclamaram muito do carro e disseram que terão muito trabalho para melhorar para a classificação. E não descartam estar fora do top 10 amanhã.

Imagino que teremos algumas surpresas na definição deste grid em Cingapura.

As comunicações de rádio agora serão limitadas (Divulgação)

Pra começar, sou contra qualquer tipo de mudança de regulamento com o campeonato em andamento. Mas a FIA, nos últimos anos, parece ter se especializado justamente em fazer isso.

Geralmente temos visto mais mudanças técnicas (como foi o caso da proibição do Fric, há uns meses) no meio do ano, mas desta vez o alvo da entidade são as comunicações via rádio. A partir da corrida de Cingapura, que (ebaaaa!) acontece neste final de semana, qualquer mensagem via rádio que seja relacionada com a performance do piloto ou do carro está banida.

A justificativa é que os pilotos estavam com a vida muito fácil no cockpit, com os engenheiros “passando cola” para eles quando deveriam economizar combustível, em que setor da pista estavam ganhando ou perdendo milésimos para os concorrentes e assim por diante. Estou curiosa para ver o que os pilotos dizem sobre isso, mas, vendo de fora, não acho que a vida deles seja tão fácil assim guiando um F-1 a 200 e tanto por hora, virando chavinhas no volante, falando pelo rádio, desviando do tráfego, virando o volante, apertando botões, entre outras coisas… Sei lá, penso em como é fácil identificar no trânsito um motorista que está no celular.

Mas será que esta proibição vai mudar muita coisa? Tenho um pouco de dúvida. Talvez na classificação, na hora de dar aquela última tentativa, quando o engenheiro podia dar aquela “mega dica” de onde ganhar o centésimo que faltava para a pole… Talvez um pouco na corrida, quando economizar combustível pode ser vital, por exemplo. A FIA disse que não vai permitir mensagens codificadas, que vai gravar e monitorar tudo e todos. Mas sempre teremos as placas no pit wall pra ajudar.

O que acho é que, mesmo com todos os recursos e “colas” possíveis chegando via rádio, se o piloto não conseguir transformar a informação em resultado, de nada adianta. Ou seja, no fim das contas, o que conta mesmo é o braço.  Vi muita gente comemorando, dizendo que os pilotos têm que mais é que se virar sozinhos. Não sei se é por aí. Acho que, mais uma vez, é a F-1 tentando mexer em alguma coisa que não precisa ser mudada.

A paranoia mais recente no paddock é a queda da popularidade da categoria nos últimos anos. Mas, honestamente, não acredito que proibindo as comunicações de rádio vamos ver alguma mudança neste sentido. Há muito mais a fazer e quem manda parece não saber por onde começar.

Massa, que voltou ao pódio depois de 26 corridas (Divulgação)

Teve susto para Hamilton na largada, erro de Rosberg que custou a liderança do GP, pódio para Massa depois de um longo e tenebroso inverno, teve Bottas mais uma vez fazendo um corridão, Ricciardo superando Vettel outra vez e Alonso abandonando por problemas em seu carro pela primeira vez desde o GP da Malásia de 2010. Bom pra você?

Foi mais ou menos isso que o GP da Itália proporcionou para nós hoje. Uma bela despedida da Europa e um bom aperitivo para a maratona que termina em Abu Dhabi no final de novembro.

Mas vamos por parte porque o domingo começou cedo com o anúncio da Williams de que manterá Massa e Bottas como titulares em 2015. O brasileiro já tinha contrato pro ano que vem, mas neste final de semana a mídia inglesa começou a tentar “empurrar” Button (que por enquanto está desempregado pro próximo ano) para a vaga de Massa.

O anúncio nesta altura do Mundial foi bom não só pros pilotos, que agora ficam mais tranquilos para terminar o campeonato, como para a própria equipe, que pode se focar no desenvolvimento do carro de 2015 e se beneficiar com a estabilidade neste seu “recomeço”.

Para completar o dia, Massa ainda ganhou mais uma importante ajuda psicológica com a boa terceira colocação aqui em Monza. Fez uma boa largada, foi consistente durante a corrida toda e, enfim, desencantou depois de um jejum que durava desde o GP da Espanha do ano passado. Acho que isso pode ajudá-lo nestas seis corridas que faltam.

A quarta posição de Bottas ainda fez a Williams passar a Ferrari e assumir o terceiro posto no Mundial de Construtores, justamente na casa da equipe italiana #ouch.

Quem também saiu satisfeita deste GP da Itália foi a Mercedes, que fez sua sétima dobradinha no ano, a primeira desde a Áustria.

Hamilton teve um problema no carro na largada, caiu para quarto, mas foi se recuperando e logo começou a pressionar Rosberg, que… errou sob pressão. Será que o jogo está virando pro inglês?

Mais uma vez vaiado no pódio, ele disse que o resultado não foi um desastre, mas vai ser importante ver como ele se comporta agora em Cingapura. Hamilton, que chegou em Monza super confiante, deixa a Itália ainda mais forte. Ótimo para o campeonato.

O destaque negativo da corrida de hoje foi, mais uma vez, a Ferrari. Alonso abandonou e Raikkonen foi o décimo _depois promovido a nono por uma punição a Magnussen. Foi a primeira vez desde que virou piloto Ferrari que o espanhol não subiu no espetacular pódio de Monza. Azar dele, sorte de Massa, que foi o piloto mais aplaudido e festejado pelos tifosi.

Hamilton, que fez sua primeira pole desde maio (Divulgação)

Pela sexta vez no ano, deu Mercedes e Mercedes na primeira fila de um grid de largada. Mas, pelo menos aqui em Monza, vimos uma Mercedes diferente conquistar a pole hoje.

Hamilton acabou com um jejum que vinha desde o GP da Espanha, no começo de maio e encerrou uma sequência de quatro poles seguidas de Rosberg. A expressão de alívio dele era nítida depois que desceu do carro. Desde o episódio em Spa, quando saiu como “vítima” do imbróglio, o inglês parece estar mais confortável com a situação em sua equipe e, pelo menos por enquanto, isso tem se refletido em seu desempenho na pista.

Ele tinha sido o mais rápido ontem, foi novamente o mais veloz hoje pela manhã e não foi diferente na classificação.

Já Rosberg parece estar sofrendo justamente do problema oposto. Chegou aqui em Monza claramente descontente com os desdobramentos do “Spagate” e tem se mostrado tenso em todas as entrevistas. Parece que perdeu a confiança que vinha demonstrando desde o começo da temporada.

Ok, não tenho diploma de psicóloga, mas adoro reparar na linguagem corporal das pessoas e achei ele diferente desde o começo do final de semana. Será que o alemão sentiu o golpe?

Voltando à pista, apesar da primeira fila relativamente tranquila que a Mercedes conquistou aqui hoje, o final de semana não tem sido dos mais relaxados para o time. Depois do problema eletrônico que atrapalhou Hamilton ontem, hoje foi Rosberg quem perdeu o treino da manhã com uma falha na embreagem de seu carro. Apesar disso ele falou que está tranquilo para a corrida. Hamilton, porém, admitiu estar com uma pulguinha atrás da orelha.

Especialmente porque atrás eles terão a dupla da Williams, com Bottas em terceiro e Massa na quarta posição. Desde que fez aquela pole surpreendente na Áustria, Massa só largou atrás do companheiro. Já são cinco corridas seguidas que o finlandês vai melhor que ele em classificações.

Com todos estes probleminhas que a Mercedes vem tendo ultimamente, algo me diz que amanhã pode ser o dia da Williams brilhar. E, se tivesse que apostar, colocaria minhas fichas no Bottas. Ele se mostrou confiante com o ritmo de corrida de seu carro. Massa também disse estar na briga.

Tomara que a despedida da F-1 da Europa corresponda às expectativas. A largada é às 9h (de Brasília).

Hamilton, dono da melhor volta da sexta em Monza (Divulgação)

No papel, foi como a maioria das sextas-feiras até aqui. Mercedes na frente de manhã e de tarde. Mas o primeiro dia de treinos para o GP da Itália não foi exatamente como a equipe alemã esperava.

Hamilton, que cravou a melhor volta do dia no treino da manhã (1min26s187), teve problemas eletrônicos em seu carro e perdeu bastante tempo de tarde. Conseguiu fazer 16 voltas e ficou com a segunda melhor marca da sessão, atrás apenas do companheiro, que marcou 1min26s225.

Ele disse há pouco que isso não chega a ser um problema para o resto do final de semana, obviamente que se não voltar a acontecer.

Já Rosberg, que foi terceiro de manhã, disse não ter ficado muito feliz com o carro. Falou que não estava 100% confortável e disse ainda estar preocupado com o ritmo de corrida dos adversários.

A Williams, que chegou com grandes expectativas em Monza, terminou o dia com Bottas em quinto e Massa em nono. Mas, como vem fazendo desde o começo do ano, usou a sexta para se focar na preparação para a corrida e não para voltas rápidas. Nas entrevistas pós-treino, Bottas parecia estar mais confiante no carro do que Massa. Veremos o que acontece amanhã, mas eu apostaria no finlandês outra vez à frente do companheiro.

Mas a disputa pela segunda fila em diante não deve ser muito fácil. A Ferrari esteve bem neste primeiro dia, com Raikkonen em terceiro e Alonso em quarto, e os dois se mostraram confiantes. A Red Bull também pode dar trabalho. Apesar de Ricciardo ter sofrido com um problema no motor pela manhã, tanto ele quanto Vettel acharam o carro melhor aqui em Monza.

Para começar a aquecer a semana do GP da Itália, o último em solo europeu neste ano (confesso que me choco ao pensar isso, porque ontem ainda estava a caminho de Barcelona pro primeiro GP na Europa em 2014…), um vídeo simpático produzido pela Infiniti, parceira da Red Bull.

Nele, Vettel nos dá uma carona no circuito de Sochi, que em 12 de outubro receberá o primeiro GP da Rússia de F-1. Adoro conhecer novos circuitos e novas cidades e já estou contando os dias para esta corrida. E. claro, para Monza também.

Algo me diz que o final de semana vai ser bom dentro e fora das pistas…  Teremos o pós-Spagate da Mercedes, a Ferrari, que vem numa péssima fase, correndo em casa, a Williams promete chegar forte na Itália, enfim, #nãovejoahora.

Vettel em Sochi

Rosberg e Hamilton, que poderão correr sem ordens da Mercedes (Divulgação)

Pelo menos para constar, a Mercedes colocou um ponto final na polêmica do GP da Bélgica, no domingo passado. Depois de uma reunião com Rosberg, Hamilton, Wolff e Paddy Lowe, o o diretor técnico do time, começaram a brotar comunicados de todas as partes nesta sexta-feira.

Resumidamente, a equipe disse que Rosberg assumiu a culpa pela batida, a qual classificou de um “erro de julgamento”, afirmou que o alemão foi punido com “medidas disciplinares” (sem especificar quais), falou ainda que não irá mais tolerar qualquer coisa parecida nas próximas etapas e completou dizendo que eles estão liberados para correr livremente até o fim do ano.

Rosberg, que havia dito no domingo após a corrida e depois na terça-feira em seu “vídeoblog” que a batida tinha sido um “acidente de corrida”, mudou sua versão após a reunião/puxão de orelha. Disse ele que cometeu “um erro de julgamento” e pediu desculpas a Hamilton, ao time, aos patrocinadores e (afe!) até aos fãs. Convenceu você? Não a mim…

E Hamilton, claro, também emitiu seu comunicado. Mesmo depois de ter afirmado que havia perdido a confiança em Rosberg e que não sabia como ia encarar as próximas corridas, o inglês fez questão de assumir parte da culpa pela batida, dizendo que não era certo apontar para um ou outro e tentar achar culpados. Convenceu você? Não a mim…

O que fica desta sexta-feira para mim é que a Mercedes deu um grande puxão de orelha nos dois e, pelo que se comenta, ameaçou a quem fizer algo parecido de punir com a quebra do contrato. Ou seja, rua.

A ideia do time é que os dois se unam para conquistar logo o Mundial de Construtores, que é o que realmente interessa aos times, já que rende (muito) dinheiro a eles, e que depois de matem pelo de Pilotos. Mas, claro, que o façam de maneira civilizada dentro do possível.

Posso estar enganada, mas acho que, a partir do GP da Itália, no dia 7, os dois vão pensar duas vezes antes de qualquer manobra muito arriscada. Mas tenho certeza que em nenhum momento isso vai nos privar de uma bela batalha pelo título deste ano, que espero, só saia mesmo em Adu Dhabi.

Um dia depois do arranca-rabo de Rosberg e Hamilton, o alemão finalmente resolveu falar um pouquinho sobre a batida entre eles ontem em Spa. Não falou grande coisa, mas é nítido que ele não está contente com a situação.

Ele basicamente diz que tem uma visão diferente do que aconteceu, que eles tiveram uma conversa depois da corrida e que é hora de seguir em frente.

Para quem quiser, o vídeo está no lik abaixo, no tradicional “vídeoblog” que ele posta todas as segundas-feiras pós-corrida. É em inglês.

Rosberg